Livros
A Dança das Letras
Sinopse:
O cotidiano das pessoas é tão imprevisível e surpreendente que não há quem nunca tenha pensado em colocar no papel suas vivências. Neste seu livro de contos, Ruth Lifschits mostra-se mestra na arte de registrar acontecimentos e sentimentos, oferecendo aos seus leitores a chance de se identificar e compreender melhor a essência do ser humano.
“Sua memória é tão vívida e nítida que tudo parece que aconteceu ontem. São particularmente sensíveis e atentos ao detalhe os contos que envolvem perda como “A Demora”, em que descreve sua amizade com um tipo caladão, Seu Zezinho. Ou a perda de “Helena”, aquela empregada que já faz parte da família”, diz o dramaturgo Flávio Marinho na apresentação da obra.
Com humor, simplicidade e sutileza, a autora não foge dos seus períodos de dor, mesclando-os com lembranças amenas, numa dança de sentimentos. Na orelha do livro, a doutora em literatura, Bia Albernaz, destaca o humor e a simplicidade da narrativa de Ruth, com quem conviveu em cursos na Estação das Letras: “Antes de ser publicado, este livro foi vivido”, diz Beatriz.
Vermelho
Sinopse:
Os contos que escrevo carregam sempre a possibilidade de se unirem a outros formando conjuntos que relatarão minhas vivências, lembranças e sentimentos de tempos idos, ou tempos inventados, ou como diversos fatos vêm sendo por mim interpretados. Juntos em um livro, possibilitam que tempos diferentes e experiências distintas, postas lado a lado, estabeleçam novas relações de tempo e espaço. Minhas fontes de inspiração são a memória ou simplesmente minha imaginação.
Ao unir os contos do livro Vermelho, criei um conjunto com múltiplas possibilidades de leitura: seguindo a ordem por mim estabelecida, ou na ordem que o leitor quiser — se atraído por um título, ou se aceitar o que uma abertura ao acaso possa sugerir —. Um livro de contos permite que o leitor, ao usar da liberdade de escolha, crie sequências diversas como se fossem novos livros.
Há um fio vermelho unindo os contos do livro, um fio de calor. Ele pode ser sutil, levemente avermelhado, ou mais dramático e vivo como no conto “Vermelho”, que dá título ao livro. Nesse conto o vermelho-sangue e um tricotar desenfreado atuam sobre a personagem deprimida, liberando rancores profundos, com intensidade cada vez maior, levando a extremos inimagináveis.
Sentimentos avermelhados — metáforas de calor, de vida em ação — também podem ser percebidos nos contos que tratam de: perdas, desamor, frustração, arrependimentos e da implacável passagem do tempo. Há, também, nuances sutis em contos que nos levam a momentos de encantamento, de sonhos, do inexplicável, das alegrias que aquecem o espírito, das surpresas que fazem rir, dos pequenos prazeres que encontramos no nosso dia-a-dia — que somados podem representar toda uma vida. “Dor e alegria brincam de pega–pega por entre estas páginas. Abertos a essas emoções, encontraremos o fio que a todas conduz”, palavras da Doutora em Literatura, Beatriz Albernaz, sobre meus escritos.
E por que escrevo? Porque gosto das palavras, saboreio seus usos e múltiplos significados, e procuro encaixá-las nos meus usos, criando contextos onde elas possam existir. Escrevo para falar do meu particular e de como particularizo o geral.
Espero, com meus escritos, que os leitores possam encontrar seu canal de expressão, alguma identificação ou apenas apreciação estética, conceitual, racional, ou emocional. Mas que possam apreciar, de alguma maneira, o que me empenho em revelar.
O livro Vermelho é um conjunto organizado segundo meu momento do momento, cujos contos passarão a ter vida própria ao serem publicados e lidos.
Perdas Sentidas
Sinopse:
Perdas Sentidas é um conjunto de sentimentos. Cuidadosamente anotados ao longo de anos. Perdi queridos. Pensar neles, reviver momentos juntos, me levaram a transformar em palavras o que carregava em meu íntimo.
Estes pequenos poemas, escritos em épocas e circunstâncias diversas, viviam em uma gaveta. Desejei trazê-los para a luz e, assim, surgiu esse pequeno livro, uma coletânea dos meus sentimentos face à realidade das perdas.
Toda vez que me veem lembranças, encaro novamente que eles são somente saudade. Sim, há momentos de falta mas muitos de alegria. As memórias afetivas que venho colecionando são um antídoto para minhas perdas.
Quando as mortes acontecem, elas me abatem por um tempo. Depois, se abrem para o entendimento de que a essência dos que perdi faz parte de mim, para sempre.
São memórias que me aquecem a alma e me aproximam dos que já não estão mais ao meu lado.
Só tenho a agradecer por tê-los tido em minha vida.